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terça-feira, 9 de setembro de 2008

Sobre o certo e o errado


Se tivesse de dar hoje uma definição sobre o certo e o errado, diria que não os defino, não posso dizer sim e nem não Tenho visões sobre tudo o que é certo e errado mas não sou de tomar uma decisão equivalente para classificar-lhes Por que não há algo concreto que defina o que é ou o que não é certo, se houvesse inocentes não iam para cadeira da morte Se não posso confiar em definição pronta não há certo e errado até que eu mesmo vá e comprove com os meus olhos Que o certo a se fazer numa situação errada é admitir o erro e reconstruir o agora com a reflexão sobre o próprio erro E o errado é ter a pretensão de sempre estar certo sobre qualquer situação tornando eclíptico o conhecimento e o método Mas responder-me a estas questões levou a querer saber se minhas próprias respostas sobre as perguntas estavam corretas Procurei então olhar no fundo de mim, atrás daquele que se esconde de mim que se manifesta somente quando erro Lá distante em uma parte que eu não conheço permitiu que perguntasse sobre o que é o certo e errado... Esta parte do meu ser mergulhando em mim diz-me que não existe, tudo se tornou questões de visões que divergem Uma da outra, como a matéria que se mistura para formar um corpo qualquer no espaço, igual as nuvens e os relâmpagos no céu. Disse-me que um dia houve o real conhecimento dessa questão mas foi perdido quando o primeiro mortal contestou Não por causa da duvida em si mas por que ele não foi até o fim para saber a resposta, abrindo para todo sempre o espaço da duvida O que gerou desde então as certezas andrógenas que permeiam a mente dos filósofos que se opõem a ver tal origem Quem chega à verdade acaba ficando louco, já que será único no mundo a saber sobre tal fundamento universal. Sendo louco uma vez nunca mais voltará ao “normal” pois não pode negar a mesma verdade que não é revelada e sim “se revela” Este olhará que o errado e o certo então não farão mais sentido, e que um leque de novas oportunidades se abrirá a cada situação O mundo ficará em ritmo e consonância disformes, sem sentido e perdido, quando olhares pra todos então dirás Ninguém neste mundo merece julgar...
Diego Duarte Publicado no Recanto das Letras em 21/07/2008

1 comentários:

Anônimo disse...

Oi, eu sou Diego Duarte, muito obrigado por ter publicado meu texto. Gostei muito qualquer coisa contate-me: diegodusantos@yahoo.com.br.