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quinta-feira, 8 de novembro de 2007


Pessoal de Porto Alegre, não percam hoje(08/11/07)-Show do Erasmo Carlos no Teatro do Sesi.
Parceiro cativo de Roberto Carlos (praticamente todas as músicas que lançam são assinadas em dupla) e um dos grandes roqueiros brasileiros, o carioca Erasmo Carlos começou carreira musical em 1958 cantando no grupo The Sputniks, do qual ainda faziam parte Roberto, Tim Maia, Arlênio Lívio, Edson Trindade e China, todos integrantes da turma roqueira da Rua do Matoso, no bairro da Tijuca. Sem Tim, os Sputniks viraram The Snakes – mais tarde, perderiam Roberto também. O grupo vocal de Erasmo estrelou algumas aventuras no underground do mercado musical, até ser contratado pela gravadora pernambucana Mocambo como "concorrentes" dos Golden Boys. Na Mocambo, os Snakes gravaram um bolachão de 78 RPM e também um compacto duplo em 1960, antes de chegarem, por fim, a um único LP, “Só Twist”, pela CBS em 1961. Como nem nesta oportunidade o grupo alcançou o sucesso, seu final foi decretado. Sem seu conjunto e sem a perspectiva de gravação como artista solo, Erasmo foi arranjar trabalho como assistente do apresentador e produtor Carlos Imperial - por intermédio de quem viria a tornar-se crooner do grupo Renato & Seus Blue Caps, em 1962. Com Erasmo dividindo os vocais com o baixista Paulo César, Renato & Seus Blue Caps publicaram seu primeiro LP para a Copacabana, "homônimo". Curiosamente, não muito depois, os Blue Caps acompanhariam o próprio Roberto Carlos na gravação de "Splish Splash", numa versão para o português feita por Erasmo. O sucesso do disco garantiu não só a contratação de Renato & Seus Blue Caps pela CBS, como também o nascimento da lendária parceria entre Roberto e Erasmo.

Seu primeiro grande sucesso viria em 1964, já em carreira solo: “Festa de Arromba”, composta em parceria com Roberto.

No ano seguinte, Erasmo, seu parceiro e a cantora Wanderléa foram convidados para apresentarem o programa de auditório da TV Record Jovem Guarda, catalizador de toda aquela música jovem que estava sendo feita no Brasil. Rebatizado de “O Tremendão”, Erasmo iniciou uma longa fileira de sucessos: “Você Me Acende”, “Gatinha Manhosa”, “Terror dos Namorados”, “Vou Ficar Nu Para Chamar Sua Atenção”, “Minha Fama de Mau”, “Estou Dez Anos Atrasado”, “Vem Quente Que Estou Fervendo”, “Coqueiro Verde”, “Sentado à Beira do Caminho”, entre outros. Ator nos filmes “Roberto Carlos e o Diamante Cor de Rosa”, “A 300 km por hora” e “Os Machões”, ele gravou nos anos 70 importantes LPs, como “Sonhos e Memórias – 1941-1972” (das músicas “Mané João” e “Mundo Cão”) e “1990 – Projeto Salvaterra”, dos hits “Sou uma Criança, Não Entendo Nada” e “Cachaça Mecânica” (de surpreendente êxito no mercado holandês). Voltaria ao sucesso esporadicamente nos anos 80, com as músicas “Mulher” (parceria com a mulher, Narinha), “Mesmo Que Seja Eu”, “Pega na Mentira” e “Close”. No final dos anos oitenta, Erasmo regravou sua “A Carta” em dueto com Renato Russo, da Legião Urbana. Em 1997, foi homenageado junto com Roberto Carlos pelo conjunto da obra, no XVII Prêmio Shell para a Música Brasileira.

Após trabalhar mais esporadicamente durante a década de 90 (quando regravou antigos sucessos, participou de homenagens à Jovem Guarda e de discos-tributos vários), Erasmo adentrou o terceiro milênio contratado pela Abril Music. Em 2001, completou 60 anos e lançou seu 22º disco, “Pra Falar de Amor”. "O melhor amigo do Rei recupera, enfim, o lugar a que faz jus", saudou a revista Época. "Erasmo ainda é demais para nossos pobres corações", deliciou-se a Folha de São Paulo. O show desse álbum foi lançado depois em CD e DVD: “Erasmo Ao Vivo”, que, além de registrar um momento histórico de um mito da música brasileira, ajudou a compor um painel de sua vasta obra – com um mini-documentário contando com depoimentos de Erasmo, Rita Lee, Gilberto Gil, Wanderléa, Marina Lima, Adriana Calcanhotto, Renato Barros e Roberto Menescal. No final de 2002, os 40 anos de carreira de Erasmo foram comemorados com o lançamento da caixa “Mesmo Que Seja Eu” – contendo toda a sua discografia no período 1971-1988, recheada de material bônus raro e inédito. No ano seguinte, ao final do 10º Prêmio Multishow de Música, Erasmo foi o grande homenageado da noite – com um prêmio especial pelo conjunto da obra. Nos últimos meses Erasmo vem estabelecendo parcerias novas com amigos como Roberto Frejat e Max de Castro, e para este 2004 preparou e lançou o novo CD “Santa Música”. De fato o mais autoral dos discos de Erasmo, este novo trabalho traz músicas feitas somente pelo Tremendão e foi produzido por Marcelo Sussekind. Com sua capa provocante e uma sonoridade moderna sem deixar o lado bom do som vintage, o novo trabalho confirma o que todos já perceberam nos últimos anos: Erasmo Carlos entrou no novo milênio com toda disposição, e – para a felicidade de todos – com o bom humor e a inteligência que sempre lhe foram peculiares.


Mais informações sobre discografia, agenda, filmes, entrevista, vídeos, etc... entre no site oficial do cantor:



Escolhi o 1º vídeo "Mesmo que seja eu", por que eu lembro desta música desde criança, o meu pai tinha e tem até hoje o Lp, o qual mostra no inicio do vídeo, o Erasmo abrindo o peito e saindo a pomba, achava na época esta imagem bem impressionante e adorava esta música.

E o 2º é uma música que curto muito, além de ter uma letra bonita tem a participação do Renato Russo (um dos melhores compositores na minha opinião).



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