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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Ala da Unidos da Tijuca exige que integrantes pesem 100 kg

Componentes da ala dos ursos desfilam com roupa azul e barriga de fora.
Escola passa pela Marquês de Sapucaí com a mania de colecionar.
Ursinhos de pelúcia, bonecas, livros, carrinhos, máscaras, álbuns de figurinha e pingüins de geladeira, entre muitos outros objetos, atravessam a Marquês de Sapucaí para falar sobre a mania de colecionar. Esse é o samba enredo da Unidos da Tijuca, a segunda escola da última noite do Grupo Especial do Rio, que canta na avenida “Vou juntando o que eu quiser, minha mania vale ouro. Sou Tijuca, trago a arte colecionando o meu tesouro”.
No meio de tantos objetos colecionáveis, ganhou destaque a ala dos ursinhos de pelúcia. Nela, cada integrante deve pesar pelo menos 100 kg, para representar da melhor forma seu personagem. Vestidos de azul, eles desfilam todos com a barriga de fora.
A escola chegou à avenida com uma comissão de frente que mostra o princípio básico das coleções: a multiplicação. Para isso, utiliza espelhos que dão a falsa impressão de aumentar a quantidade de participantes – todos eles bailarinos profissionais.
Logo na seqüência, o carro com o símbolo da escola -- o pavão -- vem em grande estilo. Dourada, a alegoria tem 27 metros de comprimento (11 deles somente de cauda), oito metros de largura e 86 componentes que abriam seus leques na coreografia, criando uma grande cauda. O carnavalesco Luiz Carlos Bruno, há 27 anos na Unidos da Tijuca, tem em sua casa uma coleção com 65 pavões.
A apresentadora Adriane Galisteu, rainha de bateria da escola pelo segundo ano, vai representar uma guardiã da floresta. Isso porque os ritmistas do Borel serão duendes quando a azul-e-amarela passar na Sapucaí.
Memórias
“Vamos mostrar na Avenida de que forma as pessoas preservam suas memórias por meio dos objetos colecionados. É a informação sendo guardada para a posteridade”, explica Luiz Carlos Bruno, 44 anos. Mas, a exemplo dos anos anteriores, ele diz que quer preservar uma leitura fácil do enredo para o público.
O segundo setor da escola será todo dedicado à infância, com direito a alas de ursos de pelúcia e carrinhos de brinquedo. As baianas do Borel vão representar bonecas de pano e antecedem o carro alegórico que reproduz o sonho de qualquer menina quando criança. “Vamos construir uma verdadeira casa de bonecas, com mais de cem pessoas fantasiadas de bonecas”, adiantou o carnavalesco.
A Tijuca manterá neste carnaval a fórmula que a levou para os primeiros lugares nos últimos quatro anos: os carros com grande contingente de integrantes executando alguma coreografia. Mas Luiz Carlos Bruno ressalta que, neste ano, a coreografia cede espaço para a encenação nos sete carros alegóricos da escola.

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