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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Belezas naturais e artesanato marcam desfile da Beija-Flor

Depois atualizarei as postagens com as foros, estoua companhando as notas dos jurados e a minha preferida do RJ que é a Beija Flor está empatada com a Grande Rio e acredito que será a campeã.


Escola encerrou apresentações do Grupo Especial do Rio.
Foram gastos R$ 150 mil somente em acetato para o abre-alas incandescente.
A Beija-Flor encerrou os desfiles do Grupo Especial do Rio na madrugada desta terça-feira (5) contando a história do Macapá, capital do Amapá, cidade que completou 250 anos nesta segunda-feira (4). As belezas naturais e artesanato deram o tom ao desfile que teve o enredo “Macapaba: equinócio solar, viagens fantásticas do meio do mundo”.
O grande destaque da escola ficou por conta do abre-alas, que juntou dois carros e, com isso, somou 50 metros de comprimento. Segundo o carnavalesco Alexandre Louzada, foram gastos R$ 150 mil só na compra de acetato. O investimento também foi pesado na iluminação, para dar à alegoria um visual incandescente, como o do sol. Na alegoria, 50 beijas-flores cobertos por penas ganharam as mais diversas formas, integrando-se ao visual do carro.
Antes dele, a agremiação apresentou uma ala das crianças vestidas com cores fortes -- vermelho, laranja e amarelo, também como o sol --, uma dupla multicolorida de Mestre-Sala e Porta-Bandeira e uma comissão de frente totalmente dourada. Nela, os integrantes representaram o momento em que o beija-flor de Nilópolis conhece o beija-flor de Macapá, conhecido lá como brilho-de-fogo. Um único integrante da comissão carregava em sua fantasia 1,2 mil lâmpadas.

Na seqüência do abre-alas, uma ala formada por componentes com fantasias diferentes mostrou a pororoca, o encontro das águas do rio com as águas do mar. Os integrantes fantasiados de peixes e aqueles que representavam a espuma das ondas fizeram uma coreografia em referência a esse fenômeno.
Nessa mesma linha, o segundo carro representou as belezas naturais da cidade – seu principal tom era o verde. Um grande pássaro nessa mesma cor se movimentava na alegoria.
Transição
Depois das belezas naturais, foi a vez do artesanato invadir a avenida em diversas alas. As baianas, por exemplo, homenagearam a cerâmica Cunaní Maracá.



Outro destaque que fugiu da linha "natural" foi o carro foi o quarto setor, que mostrou a chegada dos navegantes à região do Amapá. Para falar sobre a ambição dos piratas, visando às riquezas naturais, Alexandre Louzada criou um carro com olhos gigantes e cheios de movimento.



As alas seguintes mostraram outras regiões cortadas pela Linha do Equador, como acontece com o Amapá -- caso de Sumatra e Quênia. No final do desfile, antes do último carro, a velha guarda da Beija-Flor invadiu a Sapucaí, dando fim à segunda noite do carnaval carioca.

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